Solanaceae

Solanum pinetorum (L.B.Sm. & Downs) Bohs

LC

EOO:

715.111,791 Km2

AOO:

268,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020, 2020), com distribuição: no estado da Bahia — no município Camacan —, no estado de Minas Gerais — nos municípios Itamonte, Passa Quatro e Viçosa —, no estado do Paraná — nos municípios Antonina, Bituruna, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Cerro Azul, Colombo, Doutor Ulysses, Guarapuava, Irati, Itaperuçu, Palmas, Piraí do Sul, Piraquara, Pitanga, São Mateus do Sul, Telêmaco Borba, Tibagi, Tijucas do Sul e Turvo —, no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Itatiaia e Resende —, no estado de Santa Catarina — nos municípios Blumenau, Bom Retiro, Caçador, Campo Alegre, Corupá, Itaiópolis, Joinville, Lontras, Papanduva, Passos Maia, Porto União, Rio do Sul, Santa Cecília, São Bento do Sul, São José, Timbó Grande e Vidal Ramos —, e no estado de São Paulo — nos municípios Apiaí, Campos do Jordão e São Francisco.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2021
Avaliador: Eduardo Amorim
Revisor: Monira Bicalho
Categoria: LC
Justificativa:

Solanum pinetorum é um arbusto ou arvoreta, endêmico do Brasil, que ocorre na Mata Atlântica, em diferentes fitofisionomias de Florestas Ombrófilas. Apesar do valor de área de ocupação da espécie, atingir o limiar para conferir uma categoria de risco de extinção, a espécie possui mais que 10 situações de ameaças, visto que mais de 50% de suas ocorrências estão sob áreas protegidas e, não está severamente fragmentada. Adicionalmente, não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua perpetuação na natureza. E ainda, possui registros em Unidades de Conservação Integral, constante presença em herbários. Assim, foi considerada como Menor Preocupação (LC) neste momento, demandando ações de pesquisa (tendências e números populacionais) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua perpetuação na natureza no futuro.

Possivelmente extinta? Não
Histórico:
Ano da valiação Categoria
2012 NT

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Taxon 44(4): 586, 1995. É afim de C. foetida, mas difere pelos anteras com região conectiva relativamente ampla que não se estende abaxialmente abaixo da teca da antera e não expandida adaxialmente, e frutos mais alongados com tricomas mais longos e sua corola roxa (vs. verde) (Bohs, 1994). Popularmente conhecido como baga de bugre ou baga de veado (Bohs, 1994).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido valor econômico da espécie.

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: Não existem dados populacionais.

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree, bush
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest
Detalhes: Árvore e arbusto com até 4 m de altura (Bohs, 1994). Ocorre na Mata Atlântica, em Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) e Floresta Ombrófila Mista (Flora do Brasil 2020, 2020).
Referências:
  1. Flora do Brasil 2020, 2020. Solanum. Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. URL http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14830 (acesso em 25 de setembro de 2021)
  2. Bohs, L., 1994. Cyphomandra (Solanaceae). Flora Neotrop. 63, 1–175.

Reprodução:

Detalhes: A espécie é melitófila (Sazima, 1994).
Síndrome de polinização: melitophily
Polinizador: A espécie é polinizada por abellhas (Sazima, 1994).
Referências:
  1. Sazima, M., Vogel, S., Cocucci, A., Hausner, G., 1993. The perfume flowers ofCyphomandra (Solanaceae): Pollination by euglossine bees, bellows mechanism, osmophores, and volatiles. Pl. Syst. Evol. 187, 51–88.

Ações de conservação (3):

Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018).
Referências:
  1. Pougy, N., Martins, E., Verdi, M., Fernandez, E., Loyola, R., Silveira-Filho, T.B., Martinelli, G. (Orgs.), 2018. Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Estado do Ambiente-SEA: Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 80 p.
Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em territórios que poderão ser contemplados por Planos de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território PAT Paraná-São Paulo - 19 (PR, SP), Território PAT Planalto Sul - 24 (SC), Território Itororó - 35 (BA), Território PAT Espinhaço Mineiro - 10 (MG).
Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental Campos do Jordão, Área de Proteção Ambiental Estadual da Serra da Esperança, Área de Proteção Ambiental Estadual de Guaratuba, Área de Proteção Ambiental Serra da Mantiqueira, Área de Proteção Ambiental Serra Dona Francisca, Parque Estadual de Campos do Jordão, Parque Nacional da Serra do Itajaí, Parque Nacional do Itatiaia e Parque Natural Municipal das Araucárias.

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
17. Unknown
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais.